Um cenário intrigante acontece no céu, a destra do que estava assentado no trono Soberano, havia um livro selado escrito por dentro e por fora. Havia um choro, não havia ninguém que fosse digno de abrir o livro, até que o Cordeiro de Deus foi achado digno. Aqui cristo é o fluir de todas as consolações. Um choro e uma consolação por causa da dignidade do cordeiro. Alguém poderia ser exaltado de forma mais plena no céu? É cristo quem traz a fonte de todas as consolações. Haverá pranto na terra por causa do pecado, mas há consolação em Cristo por causa da sua obra perfeita na cruz. Haverá perdidos nesse mundo, mas Cristo convida: “Vinde a mim”. Há feridos nessa terra de desolação, mas o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Poe balsamo curador sobre as feridas espirituais do homem caído. Os homens estão moralmente quebrados, mas o discurso de Cristo restaura, o homem nunca conseguiu dissipar as nevoas da escuridão da queda, mas Cristo a luz do mundo, trouxe realidade e luz sobre a face do homem. Esse é um reflexo da importância de Cristo para cada homem. Há um grito agonizante de morte que devora a esperança do homem caído, mas o Leão da tribo de Judá bradou contra a morte e aniquilou o império que ela sustentava. Há um mundo de escravidão cujos grilhões desmancham nossos sonhos, dissolvem nossa firmeza existencial, mas Cristo comprou com seu próprio sangue, a nossa alma. A aurora da redenção, Poe eternidade na nossa perspectiva existencial, amplia a nossa cosmovisão para um novo céu e uma nova terra onde habita justiça. Até aqui vimos como o Cordeiro que é Cristo, nosso Senhor, é o centro da história universal. A obra consumada de Cristo trouxe um impacto cósmico. As paginas da historia da eternidade agora tem as marcas de Cristo. O perdão é eterna, a paz é infinita e a alegria será mais profunda, porque nos portais eternos, há a marca do sangue do Cordeiro. O homem pode viver essa realidade, há um diagnostico situacional na vida de cada homem, assim como no cenário celeste, havia um livro selado, e alguém precisa ser digno para tomá-lo e abri-lo, e é este: o homem está morto em seus delitos e pecados. É uma situação fúnebre, essa necrose espiritual completa, instiga o homem a condição cadavérica, não é em vão que vimos a tendência do homem se apegar tanto ao pó do materialismo, porque o pó é a atração do coração humano, é uma descida a esfera do alimento da serpente, isso diminui a alma humana a condição de intimidade com a matriz de toda a malignidade universal. Mas há um Cordeiro que foi morto, que nos comprou, nos resgatou dessa vã maneira de viver. É a dignidade do cordeiro que nos traz perdão, regeneração e consolação. Nossos méritos são inúteis, nossas obras mais perfeitas só servem para colocar ainda mais chagas nas mãos de Cristo na cruz. Mas Ele é digno, nós indignos da sua graça, mas a redenção tão é perfeita quanto poderosa, é capaz de transformar radicalmente o homem caído e então vimos que Cristo fez para Deus reis e sacerdotes para reinarem sobre a terra (Apocalipse 5:10) Nisto consiste a dignidade do Cordeiro, a eficácia da obra redentora transforma pecadores mendigos em príncipes celestiais. O pó lambido da serpente, era o apego do nosso coração, porém Cristo nos tira dessa lama maligna, e nos lava com o sangue da expiação. Gritarei bem alto, do centro da minha alma: “Digno é o Cordeiro de Deus, pois morreu pelos meus pecados, ressuscitou para a minha justificação e voltará triunfante para que a minha alegria seja completa.”
Clavio J. Jacinto
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