Temas polêmicos tem se perpetuado até os dias
de hoje, e por causa de certas passagens nas Escrituras, arrancadas de seu
contexto cultural somando a uma péssima exegese,
tem feito com que muitos inimigos da fé cristã, labutassem contra a nossa fé. A
questão feminina tem sido alvo de debates. A bíblia nunca diz que um homem é
superior a mulher. O matrimonio desde o princípio colocou ambos em pé de
igualdade, isso é muito obvio quando lemos passagens como Marcos 10:8 e Genesis
2:24. Não existe uma superioridade humana no gênero, embora dentro do contexto
cultural das Escrituras, haja de certa forma aspectos humanos que não
interpretaram corretamente o assunto, a verdade bíblica desde o começo, é que
não há diferença. Homem e mulher, de forma genérica, foram criados a imagem de
Deus. Nos aspectos diversos e nas esferas sociais, a o homem se destaca em
certas funções e a mulheres em outras. Mas a importância no papel não são menos
importantes na perspectiva espiritual. Maria na submissão serviçal em conceder
Cristo ao mundo, Ester no papel que desempenhou para salvar os judeus, Sifrá e
Puá na condição de arriscarem suas vidas e salvarem Moisés,são exemplos dignos.
Deus permitiu que a sociedade antiga fosse patriarcal, não há duvida disso, e
temos a relevância da sabedoria em ser assim. Numa época em que todo o trabalho
era braçal e muito pesado, praticamente todo o contexto cultura bíblico era agrário,
a manutenção de uma família exigia força e muito sacrifício. Seria muito
insensato e incoerente que as mulheres fossem por a mão no arado, sacrificar-se
na labuta diária num trabalho braçal pesado enquanto os homens ficassem em casa
educando os filhos. Pois a mulher exerce poder santificador sobre a família (I
Corintios 7:14) Muitas delas são chamadas de santas e dignas de exemplo de
piedade ((I Pedro 3:15) Para um incrédulo, portanto não faz diferença as circunstâncias,
os inimigos do evangelho estarão dispostos a criticar seja qual for a direção
que a bíblia tomasse quanto a isso. A questão procede de uma observação muito
superficial. Cada qual desempenha seu papel na família e nas coisas
espirituais. E se Paulo manda que as mulheres fiquem em silencio nas assembléias
cristãs, o contexto avisa que é a ordem e a decência, e não a confusão que deve
reinar num culto, por isso as regras deveriam ser estabelecidas. (I Coríntios
14:33 e 40) O fato de Cristo escolher apóstolos, e não “apostolas”, em nada
interfere na igualdade. O ensino de
Cristo como a plenitude da revelação divina dá uma posição privilegiada as mulheres,
como nenhum outro. (Veja, por exemplo, João 4:1 a 30, 8:1 a 11 etc) Não ha
discriminação, nem muros de separação, mas todos são vistos e amados, homens e
mulheres. O drama da cruz e a consumação da redenção, mostra as mulheres
exercendo um papel muito importante na fé e na perseverança. Até hoje é digno
de admiração, como o papel missionário foi bem desempenhado por muitas delas.
Nesse caso devemos entender que embora seja dada nas Escrituras, para os
homens, certas funções espirituais, isso é apenas posição funcional na ordem eclesiástica
e nada mais. A consumação dos tempos
terá a igreja como revelação final como a esposa do cordeiro (Apocalipse 21:2 e
22:17) isso é, o papel mais elevado da plenitude espiritual, o resultado magnífico
da redenção tem seu ápice representativo na mulher como uma esposa, essa é
representação máxima da igreja no céu. Aqui o feminino ganha a sua mais elevada
expressão da historia, representando a igreja dos redimidos.
Clavio J. Jacinto
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