Sardes era uma igreja com um
diagnostico hipócrita: a maioria de seus integrantes tinham nome de vivos, mas
eram mortos.(Veja Apocalipse 3: a 6)
Aqui está uma condição espiritual terrível. Tinham atividades litúrgicas
e um nome épico: avivados, porém estavam
sofrendo de uma necrose aguda. É verdade que havia um restante, ainda vivendo a
fé, mas a maioria só tinha nome mesmo. As ações não estavam de acordo com o
nome, a condição era mórbida, estavam mortos. Cristo conta os verdadeiros
cristãos lá em Sardes: poucos (Apocalipse 3:4). A veste da maioria estava
comprometida, havia um entorpecimento no coração deles, a vinda de Cristo seria
uma surpresa, Ele viria como um ladrão. A farsa caiu diante dos olhos do
Senhor. Não adianta ter atividades, ter musica bonita, ter pregadores
profissionais, ter programas religiosos, uma agenda lotada, corais, pregadores
de renome, templos bonitos, e todos os acessórios religiosos necessários para
confeccionar uma capa Da falsa aparência religiosa. Uma luz espiritual pode produzir um espetáculo
arrebatador, mas a sua fonte pode ser sinistra (II Coríntios 11:14). A questão
é vida. Vida que vem pela comunhão e pela santificação através das verdades do
evangelho, vida que vem pela sã doutrina, pois que heresias de destruição
produzem morte. Vida pelo não conformismo com o mundo, pois o presente século é
mal. A atividade apaixonada de muitos israelitas, frente a um bezerro de ouro,
mostra que tudo pode estar bem, muito louvor, alegria, êxtases, ouro,
prosperidade, liturgias requintadas, comunhão entre pessoas, danças, teatros,
unidade de propósito, interação religiosa de primeira qualidade, porém a morte
está atrás do cenário. Você olha para a igreja moderna, seus súditos são a
maioria, gente morta. Quando você encontra uma grande quantidade de adeptos do “não
julgueis” você encontra mortos espirituais. Cristo e as igrejas do novo
testamento não pouparam julgamentos e desmascaram os falsos apóstolos e falsos
profetas, os mortos espirituais não desejam que a festa se acabe. Há fogo no
buril, coloquem mais ouro que sairá mais bezerros, e a festa se prolonga, com espetáculos
de heresias que brilham aos olhos dos que desejam a unidade em sacrifício da
verdade. A religião do prazer vicia, é tóxica, entorpecente, a falsa religião produz
um vicio mortal, mata as pessoas no prazer e nas delicias de êxtases, as volúpias
do amor ao ego. A festa é linda, é um perpetuo finados, onde os mortos dançam a
luz de velas, que espetáculo! Tens nome de que vives, mas estás morto. Que situação
pode chegar uma geração! A igreja de Sardes era uma necrópole religiosa, e a
ironia da situação é que eles pensavam que estava tudo bem,
se considerava, avivados, mas eram tão mortos espiritual quanto o
exercito de ossos da visão de Ezequiel.
Clavio J. Jacinto
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