O CALICE DAS SOMBRAS
Quando encontrares pobres almas nas sombras
Que feridas lamentam tanta dor
Se em bendita luz, aguardas a restauração completa
Nas mãos tem uma força para levantar caídos
Quando encontrares tais almas em prantos
Que sujas de sombras, se escondem da luz
Com mais virtudes em Cristo tu bem sabes
Que essas pobres almas estão penando algemadas
Ao ver cada uma delas em cálices escuros
No borbulhar da enfervecência do engano
Como lampadas quebradas em tumulo de barro
Estende tuas mãos aos mortais feridos
Quando carregas tu no coração a perola de real valor
Nas belas sertanias de uma alma redimida
Se rejeitarem teus conselhos benditos
Tais seres da sombras cercadas de grades de vento, ruirão
Se em tormentos de duvidas não clamarem a ti
Se esconderem a face de teu brilho de graça
Faz uma prece e segue o teu precioso caminho
Pois em céu bendito, quase sempre andarás sozinho
Clavio J. Jacinto
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