Genesis 6 a 8 narra a historia do
juízo universal que caiu sobre aquela antiga civilização. Desde Caim, a
humanidade toma um rumo, apenas Noé é visto como um homem justo perante Deus
(6:8). Aos olhos de Deus Noé achou graça, mas a terra estava corrompida diante
da face do Criador (6:11) havia uma multiplicação da maldade (6:5) assim como
haverá nos tempos do fim, uma multiplicação da iniqüidade (Mateus 24:12). O
mundo antigo era caracterizado por gigantes (6:4) homens de fama (6:5)
casamentos ilícitos e a corrupção generalizada da civilização. Segundo as
palavras de Jesus, comiam bebiam casavam-se se davam em casamento. Era uma
geração que ostentava tudo o que o ego ama. Festas, prazeres, fama e exaltação
do ego. A diversão e a violência, as riquezas e a vida desregrada, as leis
divinas estavam sendo banidas, e a exaltação da dependência do homem, a semente
do orgulho de lúcifer plantada no cerne do ego humano produzindo os frutos. Os
gigantes e os homens de fama mostram a exaltação do ser, que se encena na
plataforma da glória dos homens. Os tentáculos do amor próprio teceram as mais
sinistras correntes para a raça
humana. Não há limites para a iniqüidade
quando as leis tornam-se obsoletas, não
há fundo no abismo do relativismo moral vigente em uma sociedade. A questão é
permanecer firme na contramão de uma sociedade macabra, ser luz diante de uma
civilização que sorve das trevas abissais. Levantar o estandarte da verdade
cristã, diante de um mundo que não suporta mais os absolutos, Cristo, o
Salvador bradou “Como foi nos dias de Noé” e então voltamos o nosso coração
para os olhos de Deus que contemplava Noé.
O primeiro sinal de uma civilização prestes ser destruída é o seu confortável conformismo
com as coisas pavorosas. O pecado que insulta a Deus é visto como uma diversão
para os homens. Quando a encenação das abominações no cálice da diversão humana causa náuseas no
Criador, então estamos vivendo tempos
terrificantes. O juízo virá!
Quando aquilo que entristece Deus é praticado para satisfazer a concupiscência
humana, quando aquilo que fere o coração de Cristo é motivo de gargalhadas,
quando o asco horripilante que sobe ao céu é a fonte dos prazeres dos homens.
Então é tempo de juízo! Deus se
manifesta em ira quando o homem tenta deter a verdade pela injustiça, quando o
homem começa a glorificar a criatura, quando seus discursos sofisticados,
cheios de filosofias humanistas desvanece o coração humano, então Deus entrega os homens aos seus
prazeres abomináveis do pecado. É o fim! É o pecado humano que sela o dia do juízo
de Deus. Mas a algo inquieto em tudo isso, porque havia um pregoeiro da
justiça, o próprio Noé, e um profeta solitário chamado Enoque que eram lâmpadas
proféticas num mundo imerso em escuridão espiritual, mas só Noé achou graça aos
olhos de Deus. (Enoque foi levado antes) Há quem afirme que em Genesis 6 havia um
remanescente de piedosos da linhagem de Sete, onde estão eles? Padeceram os
justos com os ímpios? A grande multidão que segue o curso normal não vê o
perigo iminente, e talvez as religiões modernas, mesmo aquelas com identidade
cristã, estejam tão comprometidas com este mundo, promovendo festas e diversões
e entretenimentos religiosos, que ao invés de despertarem os corações para
fugirem do juízo, entorpecem elas para que conformem com o presente século.
Vigiai e orai....
Clavio J. Jacinto
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