segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

OS DIAS DE NOÉ : A CONEXÃO COM NOSSOS DIAS



Genesis 6 a 8 narra a historia do juízo universal que caiu sobre aquela antiga civilização. Desde Caim, a humanidade toma um rumo, apenas Noé é visto como um homem justo perante Deus (6:8). Aos olhos de Deus Noé achou graça, mas a terra estava corrompida diante da face do Criador (6:11) havia uma multiplicação da maldade (6:5) assim como haverá nos tempos do fim, uma multiplicação da iniqüidade (Mateus 24:12). O mundo antigo era caracterizado por gigantes (6:4) homens de fama (6:5) casamentos ilícitos e a corrupção generalizada da civilização. Segundo as palavras de Jesus, comiam bebiam casavam-se se davam em casamento. Era uma geração que ostentava tudo o que o ego ama. Festas, prazeres, fama e exaltação do ego. A diversão e a violência, as riquezas e a vida desregrada, as leis divinas estavam sendo banidas, e a exaltação da dependência do homem, a semente do orgulho de lúcifer plantada no cerne do ego humano produzindo os frutos. Os gigantes e os homens de fama mostram a exaltação do ser, que se encena na plataforma da glória dos homens. Os tentáculos do amor próprio teceram as mais sinistras correntes  para a raça humana.  Não há limites para a iniqüidade quando  as leis tornam-se obsoletas, não há fundo no abismo do relativismo moral vigente em uma sociedade. A questão é permanecer firme na contramão de uma sociedade macabra, ser luz diante de uma civilização que sorve das trevas abissais. Levantar o estandarte da verdade cristã, diante de um mundo que não suporta mais os absolutos, Cristo, o Salvador bradou “Como foi nos dias de Noé” e então voltamos o nosso coração para os olhos de Deus que contemplava Noé.  O primeiro sinal de uma civilização prestes  ser destruída é o seu confortável conformismo com as coisas pavorosas. O pecado que insulta a Deus é visto como uma diversão para os homens. Quando a encenação das abominações  no cálice da diversão humana causa náuseas no Criador, então estamos vivendo tempos  terrificantes. O juízo virá!  Quando aquilo que entristece Deus é praticado para satisfazer a concupiscência humana, quando aquilo que fere o coração de Cristo é motivo de gargalhadas, quando o asco horripilante que sobe ao céu é a fonte dos prazeres dos homens. Então é tempo de juízo!  Deus se manifesta em ira quando o homem tenta deter a verdade pela injustiça, quando o homem começa a glorificar a criatura, quando seus discursos sofisticados, cheios de filosofias humanistas desvanece o coração  humano, então Deus entrega os homens aos seus prazeres abomináveis do pecado. É o fim! É o pecado humano que sela o dia do juízo de Deus. Mas a algo inquieto em tudo isso, porque havia um pregoeiro da justiça, o próprio Noé, e um profeta solitário chamado Enoque que eram lâmpadas proféticas num mundo imerso em escuridão espiritual, mas só Noé achou graça aos olhos de Deus. (Enoque foi levado antes)  Há quem afirme que em Genesis 6 havia um remanescente de piedosos da linhagem de Sete, onde estão eles? Padeceram os justos com os ímpios? A grande multidão que segue o curso normal não vê o perigo iminente, e talvez as religiões modernas, mesmo aquelas com identidade cristã, estejam tão comprometidas com este mundo, promovendo festas e diversões e entretenimentos religiosos, que ao invés de despertarem os corações para fugirem do juízo, entorpecem elas para que conformem com o presente século.
Vigiai e orai....

Clavio J. Jacinto

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