(Borboletas)
As borboletas voam em silêncio
Flutuam no hálito da primavera
Frágeis na força da beleza
Eternas na brevidade das estações
O infinito desliza em suas asas
O estampido da alma
Como oceano adormecido no cais
Constelações bucais
A voz da ressonância
Um cântico de maravilhas
Da larva rastejante
A borboleta entoa célebre
A voz íntima da ressurreição
Assim nos tinge frágil, a esperança
O vibrar cíclico da criação
C. J. Jacinto
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