A questão fundamental no coração humano é :onde
está DEUS? A resposta básica das
Escrituras é Deus estava em Cristo (II Coríntios 5:19 )Quem vê a mim vê ao Pai
(João 14: ) O Verbo se fez carne (João 1:1) isso é um grande mistério (I Timóteo 3:16) mas é um
fato histórico. A grande revelação divina ao homem é Cristo. A grandeza de Deus
foi reduzida ao mistério da encarnação, tornando possível a relação biológica entre
criatura e Criador. Essa descida e esse
esvaziamento, torna-se o centro da revelação dentro do plano da revelação. A
prova da existência de Deus é o Cristo que se fez carne. Ora como podemos nós
criaturas de inteira pequenez frente a uma criação cósmica, de dimensões quase
infinitas aos nossos sentidos, ver a definição completa da revelação do caráter
de Deus? Como pode o homem na sua finita e breve existência, na sua limitada
capacidade de pensar a nível completo da dimensão de todas as coisas, ver Deus,
na sua plenitude se ele quisesse se
revelar de forma a apresentar sua total natureza aos nosso próprios olhos
finitos? Não existe possibilidade de termos uma visão total, porque nossas
limitações são vistas pela natureza do cosmos. A menos que haja um esvaziamento
e uma inclinação a servidão das coisas criadas, não haveria de outra forma como
vermos a plenitude de Deus. Essa descida foi o caminho da revelação, que em
Cristo Jesus Deus fez aos homens. Essa condição era o caminho viável para o
conhecimento pessoal do Criador. A vinda de Cristo é uma consumação de uma
plenitude (Gálatas 4:4) e o rebento da vida divina que surge na criação, um elo
que une a eternidade com o tempo e nos envolve na realidade do fato mais
elevado. Emanuel é Deus conosco. Aqui no tempo, entre o espaço e a realidade,
as coisas físicas foram tocadas, sendo que outrora foram moldadas. Esse mistério
da encarnação de um Cristo humilde foi o meio mais sábio, pelo qual o grandioso
Deus fez-se conhecer de forma gloriosa e humilde aos homens. Que bendita luz
celeste brilha naquele berço na manjedoura, que manifestação pura de santa
humildade ressoa nos primeiros choros de um menino em Belém abrindo os olhos
para contemplar as estrelas que fez. Os sábios do oriente vieram com seus tesouros,
presentes dignos de um rei, que vai reinar sobre a humildade, como a estrela
distante, mas maior que o sol, repousa sobre nossos olhos como uma simples
fagulha distante no infinito. Esse Deus conosco
se apropria da imagem exata tal como temos a condição de ver a Deus sem
que nossos olhos sejam fulminados com a excelsa glória do Todo Poderoso, é Deus
conosco porque veste-se da imagem pela
qual podemos ver pelos nossos sentidos terrenos a mais perfeita vida de um ser que
em santa humildade caminhou pelas estradas do mundo. É nessa exata perfeição de
revelação, que veio para os seus. Note que o Salmista expressou seu sentimento
ao notar a grandeza do cosmos, e então notou o quanto somos pequenos diante de
Tudo, sua expressão é : “quem é o homem mortal para que Te lembres dele? “(Salmos
8:3 a 6). A bondade de Deus se revela nessa condição de simplicidade e puro
amor, porque Ele se revela ao homem como o Emanuel, Verbo que se fez carne, que
vai tabernacular entre s mortais pecadores, o criador tocando a essência da
criatura, parte do universo, ainda que tão minúscula na imensidão, vai expressar
a imensidão na simplicidade. Isso é glorioso, é Deus entre os homens, cheio de
graça e verdade, na encarnação do Eterno Filho, expressando sua presença e sua
revelação entre nós homens. Isso é maravilhoso, não é admirável? os sábios do oriente vieram lhe render devoção
oferecendo seus presentes preciosos. Era Cristo em Deus e Deus em Cristo,
descendo ao mundo sob o manto da humilde encarnação. Então hoje, tentam
procurar evidencias, os agnósticos afirmam que não há certeza, nem evidências,
os ateus afirmam que não há Deus, mas Cristo foi Emanuel, Deus conosco. Aqui nesse espaço, no tempo em que vivemos,
na historia, como parte monumental dela, na criação como condicionada as leis
da natureza, submisso as suas próprias ordens, debaixo da autoridade de seu
Pai, vivendo entre os humanos, para mostrar aos humanos a evidencia concreta e
não abstrata de que Deus existe e estava com Cristo reconciliando o mundo.
Clavio J. Jacinto
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