O grande problema na
espiritualidade cristã moderna é relacionada a verdade, porque há uma inclinação
muito forte e uma promoção universal da experiência mística como meio de
sustentar realidades espirituais. De certa forma, muitos atribuem a experiência,
a base pelo qual devem sustentar a verdade, o que é um erro grave, pois conduz
a dois desvios sérios, o primeiro para o pragmatismo e o segundo mais grave a
ainda, a substituição das Escrituras como autoridade suficiente para outro meio
de verificar a verdade, essa a ultima abre as portas para o engano. As vezes
esse desvio é muito sutil, porque de fato, conheço muita gente que jura ter a bíblia
como única regra de fé, mas se confrontado com a bíblia no que tange testar
suas crenças, não aceitam a bíblia como a autoridade e rejeitam sorrateiramente
o que a bíblia diz. Aqui vimos como é
complicado o caso de duplicidade quando a questão é ter ou não a bíblia como
regra de fé e autoridade final. Porque em muitos casos as experiências falam
muito mais alto, e possuem uma força de influencia muito maior do que a simples
fé de colocar-se inteiramente sob a jurisdição da Palavra de Deus. Não estou dizendo que a experiência e os sentimentos
e a emoção não sejam verdadeiros na fé cristã, acho que Jonathan Edwards
abordou muito bem esse tema no seu magnífico livro “Experiências Espirituais” A
questão abordada aqui é relacionada à Bíblia como autoridade final e isso exige
fé naquilo que ela declara e não confiança absoluta naquilo que sentimentos ou
experimentamos. O absoluto nessa abordagem da fé e autoridade seria para dentro
das Escrituras e não para fora dela. Tê-la
como única regra de fé e autoridade em questões espirituais e manter firme a
crença de que o que ela diz e a verdade e tudo mais deve estar sujeito aos critérios
determinados por ela. Em uma época em que o pragmatismo tem penetrado dentro da
igreja de forma clara e contundente, devemos confrontar as nossas convicções e
para verificar realmente a nossa posição espiritual, Como disse Alex Konya: “Já
é tempo de tratar minuciosamente com a evidencia bíblica e permitir que a
revelação divina interprete as experiências. As escrituras é que determinam a
verdade, e se as experiências não se enquadram com a verdade, devem ser
reinterpretadas.” (Salmos 100:5, 119:105, João 17:17, II Timóteo 3:15 e 16 etc.)
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