O Dr Martin Lloyd Jones escreveu:
“Nenhum homem deveria pregar a menos que sinta que Deus lhe deu uma mensagem”
Acho que esse conselho muito atual e também ser muito espiritual. Acho que não deveríamos
ocupar-se de tão solene atividade, se não tivermos a convicção de que o Senhor
está agindo em nosso coração concernente a isso. Deixem-me dizer algo mais,
pois um pregador não pode pregar a palavra a menos que esteja ciente de que
está cheio do Espírito Santo. Aqui está algo fundamental, porque é quando um
cristão está cheio do Espírito Santo, que vai entender a forma como Ele atua na
própria Palavra que Ele mesmo inspirou, gosto das palavras de Pr Jack Hyles,
quando afirmou: “Não há nada mais maravilhoso do que pregar o Livro que o
Espírito Santo nos deu e enquanto pregamos, Ele fala aos corações daqueles que o
ouvem. O Espírito Santo fala do lado de fora através da Sua Palavra e então Ele
fala de dentro enquanto confirma Sua Palavra pregada ao ouvinte. Também é uma
coisa maravilhosa ler a Sua Palavra enquanto o Espírito Santo a acompanha.”. Pregar a palavra a tempo e fora do tempo,
mesmo em uma época que a maioria não suporta a sã doutrina, é de crucial importância.
Muitas vezes quando não mais há um
espaço no centro das religiões, vá para o deserto, como fez João Batista, e
ainda que seja em numero reduzido, os
que querem ouvir, mas pregue a verdade bíblica com a autoridade do Espírito
Santo. Sei o quanto isso é difícil hoje, porque o cenário não condiz com a
realidade de que estejamos vivendo um verdadeiro avivamento e de haja muitos
pregadores cheios do Espírito Santo.
Como poderia ser diferente? Olhe para a fé dessa gente, ela é uma fé em si
mesmo, em coisas ambíguas, mais pragmática e menos comprometida coma fidelidade. Nos dias que se igualam a Noé,
pregadores bíblicos terão quase o mesmo resultado de Noé. Mas isso não deve ser
motivo para desânimos, o deserto é um lugar amplo, é cheio de oportunidades,
porque lá encontraremos os que de fato querem ouvir uma mensagem com frescor
celestial, pode até ser dura, ser revolucionária, frontal e radical, mas a
dureza do martelo da palavra produz efeitos de lapidação, quebra e rompe com a
incredulidade e o formalismo religioso,
reduz ao pó todo o monumento feito ao egocentrismo e a exaltação do
homem, que deseja a todo o custo ser o centro da redenção, colocando a soberania
e o poder de Deus em segundo plano. Se você
deseja ser popular sendo pregador da mensagem da cruz, creio que seus anseios
são falsos, porque só pode pregar a
mensagem da cruz quem deseja se possível morrer
todos os dias, pela causa do evangelho. (Clavio Jacinto)
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