Cristo é o fundamento
da existência de Deus. Embora a criação reflita os atos de sabedoria e
providencia de Deus, a consumação da revelação do Pai Celestial é Cristo. As
escrituras afirmam que Ele é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15).
Nessa revelação teológica paulino, encontra a grandeza de Deus e a humilhação
de Cristo de forma plena. Invisível é o Deus Pai Criador, por causa da sua
infinita grandeza. Como pode o homem mortal e pecador contemplar as excelências
de um Deus Santo e Todo Poderoso? Como pode nossa vida mortal permanecer em
contemplação real e literal perante um Deus eterno? Como pode nós homens
vivendo na vastidão do universo, pequenas partículas de carne e osso, , cuja
dimensões são reduzidas ao quase nada, quando comparado é um homem e sua
brevidade, de cordo com a extensão e o tempo do universo? Se Deus não viesse
por Cristo, em Cristo, se Ele não viesse até nós, a substancia invisível de
Deus nunca poderia ser contemplada por nós. O Senhor Jesus é aquele que revelou
todas as grandezas de um Deus infinito, revelou o amor do Pai, a misericórdia e
a providencia do Criador. Aqui está a mais sublime missão de Cristo, depois da
redenção que efetuou na cruz do Calvário, revelar Deus ao mundo de forma plena.
A obra do Senhor Jesus Cristo se perpetuou pelo glória do evangelho. Nunca
homem algum pode ser comparado com o Verbo que se fez carne. Porque Cristo é a
imagem do Deus invisível, sua missão de amar o mundo com o Pai, não um amor
teórico, mas na expressão mais real da pratica, é a consumação da sua obra a
revelação desse Deus maravilhoso, bendito e poderoso.
Há certas realidades no mundo espiritual que são plenas de
significados profundos, por exemplo, em Gênesis 1:26 o homem é criado conforme
a imagem de Deus, mas há uma inversão em suas criaturas rebeldes. No livro de
Apocalipse há a imagem da besta (Apocalipse 13:14 e 15, 14:9 11, 15:2, 16:2, 19:20 e 20:4). Vimos como a
criação perdeu-se na rebelião, no orgulho e no egoismo. O pecado, a força da
iniquidade opera na destruição do caráter divino no coração das criaturas, mas
Cristo vem, sem pecado, imaculado e de coração nobre e puro. O Verbo se fez
carne, Cristo, a imagem do Deus invisível, torna-se visível, esse é o ato pleno
e sublime de Cristo, tornar Deus Pai real ao mundo através dele mesmo. Ao
contrario das criaturas caídas, na consumação da economia escatológica, onde a
besta representa a imagem de um animal feroz, João Batista via o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo. A nobreza do
caráter e da mansidão de Cristo, é a revelação mais nobre do caráter de Deus.
Como a obra de Deus consiste em redimir o homem de seu estado pecaminoso,
Cristo como a imagem visível do Deus invisível, é o modelo exato do homem que
Deus quer que cada eleito e redimido seja (Romanos 8:29)
Clavio J. Jacinto
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