terça-feira, 7 de março de 2017

Cristo: A Imagem do DEUS Invisível



 Cristo é o fundamento da existência de Deus. Embora a criação reflita os atos de sabedoria e providencia de Deus, a consumação da revelação do Pai Celestial é Cristo. As escrituras afirmam que Ele é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15). Nessa revelação teológica paulino, encontra a grandeza de Deus e a humilhação de Cristo de forma plena. Invisível é o Deus Pai Criador, por causa da sua infinita grandeza. Como pode o homem mortal e pecador contemplar as excelências de um Deus Santo e Todo Poderoso? Como pode nossa vida mortal permanecer em contemplação real e literal perante um Deus eterno? Como pode nós homens vivendo na vastidão do universo, pequenas partículas de carne e osso, , cuja dimensões são reduzidas ao quase nada, quando comparado é um homem e sua brevidade, de cordo com a extensão e o tempo do universo? Se Deus não viesse por Cristo, em Cristo, se Ele não viesse até nós, a substancia invisível de Deus nunca poderia ser contemplada por nós. O Senhor Jesus é aquele que revelou todas as grandezas de um Deus infinito, revelou o amor do Pai, a misericórdia e a providencia do Criador. Aqui está a mais sublime missão de Cristo, depois da redenção que efetuou na cruz do Calvário, revelar Deus ao mundo de forma plena. A obra do Senhor Jesus Cristo se perpetuou pelo glória do evangelho. Nunca homem algum pode ser comparado com o Verbo que se fez carne. Porque Cristo é a imagem do Deus invisível, sua missão de amar o mundo com o Pai, não um amor teórico, mas na expressão mais real da pratica, é a consumação da sua obra a revelação desse Deus maravilhoso, bendito e poderoso.

Há certas realidades no mundo espiritual que são plenas de significados profundos, por exemplo, em Gênesis 1:26 o homem é criado conforme a imagem de Deus, mas há uma inversão em suas criaturas rebeldes. No livro de Apocalipse há a imagem da besta (Apocalipse 13:14 e 15, 14:9  11, 15:2, 16:2, 19:20 e 20:4). Vimos como a criação perdeu-se na rebelião, no orgulho e no egoismo. O pecado, a força da iniquidade opera na destruição do caráter divino no coração das criaturas, mas Cristo vem, sem pecado, imaculado e de coração nobre e puro. O Verbo se fez carne, Cristo, a imagem do Deus invisível, torna-se visível, esse é o ato pleno e sublime de Cristo, tornar Deus Pai real ao mundo através dele mesmo. Ao contrario das criaturas caídas, na consumação da economia escatológica, onde a besta representa a imagem de um animal feroz, João Batista via o Cordeiro de Deus que  tira o pecado do mundo. A nobreza do caráter e da mansidão de Cristo, é a revelação mais nobre do caráter de Deus. Como a obra de Deus consiste em redimir o homem de seu estado pecaminoso, Cristo como a imagem visível do Deus invisível, é o modelo exato do homem que Deus quer que cada eleito e redimido seja (Romanos 8:29)

Clavio J. Jacinto

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