Problemas Psicológicos ou pecado?
Eu assisti alguns dias atrás um documentário sobre um
ministro do evangelho que assassinou a sua esposa depois de sustentar uma vida
de hipocrisia na vida conjugal. Embora
na vida eclesiástica pareciam ser o casal perfeito, na intimidade e no
relacionamento, aquele homem praticava coisas pecaminosas. Com medo de ser
desmascarado, aquele ministro acabou assassinando a sua esposa. No final do
documentário, percebi que quiseram
justificar de alguma forma a atitude monstruosa e impia daquele homem,
explicando que por causa de questões intimas de impotência sexual, sua
auto-estima foi destruída, e por esse motivo se envolveu com pornografia
(tele-sexo). Esse agravante, na hora da explicação da conduta de um homem que
se dizia ministro do evangelho, me chamou a atenção. A igreja e o mundo seguem
uma direção quase idêntica. Já não tratamos o pecado como se fosse o pecado tal
como a bíblia descreve, damos um novo rotulo: problema, e na forma mais
sofisticada, problema psicológico. Pecado ainda é pecado, é impiedade na sua
forma manifesta, ofensa contra Deus, transgressão das leis divinas. O pecado
tem graves consequências, a morte física foi imposta aos homens por causa do
pecado, outros tipos de morte entraram em nós, a morte moral, a morte espiritual, e a mais terrível de todas as mortes,
a segunda morte (Romanos 6:23 com Apocalipse 20:11) O pecado é a alma da
iniquidade, a bíblia diz que pecar é cometer uma anomalia, é cometer iniquidade
(I João 3:4) As escrituras também declaram a culpa universal da humanidade, essa é a sentença: Todos pecaram
(Romanos 3:23) o pecado exigiu a morte de Cristo na cruz (Romanos 5:8 e João
1:29) por isso a convocação dos evangelhos é que o homem se arrependa de seus
pecados, e não de seu problemas (Atos 3:19 e 2:38). Nunca podemos amenizar a
seriedade do pecado, substituir a
gravidade do pecado por problemas por causa de desfunções psicológicas ou
genéticas é um perigo, uma negação da obra da cruz, porque desvaloriza o
sacrifício de Cristo na cruz. Hoje, muitos acham que não se deve falar ou
denunciar iniquidades como se fosse pecado. A palavra que é tão abundante da
bíblia, sim o pecado que é o genitor de todas as desgraças e todas as
abominações, não pode ser tratado com leviandade. Porém vimos uma geração de
ministros do evangelho, que não estão dispostos a denunciarem e combaterem o
pecado, pois esse tema vai comprometer o status e a reputação deles. Substituir o pecado pelo problema é um pecado
grave, não combater contra o pecado é um
problema grave, pois isso conduz a igreja para os lamaçais da psicologia e suas
teorias e permite que os pecados mais terríveis se alojem livremente no coração
dos homens. Pecado será sempre pecado, e receberá a justa retribuição aquele
que comete pecado.
Clavio J. Jacinto
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