sexta-feira, 3 de março de 2017

Problemas Psicológicos ou Pecado?

                                   Problemas Psicológicos ou pecado?



Eu assisti alguns dias atrás um documentário sobre um ministro do evangelho que assassinou a sua esposa depois de sustentar uma vida de hipocrisia na vida conjugal.  Embora na vida eclesiástica pareciam ser o casal perfeito, na intimidade e no relacionamento, aquele homem praticava coisas pecaminosas. Com medo de ser desmascarado, aquele ministro acabou assassinando a sua esposa. No final do documentário, percebi  que quiseram justificar de alguma forma a atitude monstruosa e impia daquele homem, explicando que por causa de questões intimas de impotência sexual, sua auto-estima foi destruída, e por esse motivo se envolveu com pornografia (tele-sexo). Esse agravante, na hora da explicação da conduta de um homem que se dizia ministro do evangelho, me chamou a atenção. A igreja e o mundo seguem uma direção quase idêntica. Já não tratamos o pecado como se fosse o pecado tal como a bíblia descreve, damos um novo rotulo: problema, e na forma mais sofisticada, problema psicológico. Pecado ainda é pecado, é impiedade na sua forma manifesta, ofensa contra Deus, transgressão das leis divinas. O pecado tem graves consequências, a morte física foi imposta aos homens por causa do pecado, outros tipos de morte entraram em nós, a morte moral, a morte  espiritual, e a mais terrível de todas as mortes, a segunda morte (Romanos 6:23 com Apocalipse 20:11) O pecado é a alma da iniquidade, a bíblia diz que pecar é cometer uma anomalia, é cometer iniquidade (I João 3:4) As escrituras também declaram a culpa universal da  humanidade, essa é a sentença: Todos pecaram (Romanos 3:23) o pecado exigiu a morte de Cristo na cruz (Romanos 5:8 e João 1:29) por isso a convocação dos evangelhos é que o homem se arrependa de seus pecados, e não de seu problemas (Atos 3:19 e 2:38). Nunca podemos amenizar a seriedade do pecado,  substituir a gravidade do pecado por problemas por causa de desfunções psicológicas ou genéticas é um perigo, uma negação da obra da cruz, porque desvaloriza o sacrifício de Cristo na cruz. Hoje, muitos acham que não se deve falar ou denunciar iniquidades como se fosse pecado. A palavra que é tão abundante da bíblia, sim o pecado que é o genitor de todas as desgraças e todas as abominações, não pode ser tratado com leviandade. Porém vimos uma geração de ministros do evangelho, que não estão dispostos a denunciarem e combaterem o pecado, pois esse tema vai comprometer o status e a reputação deles.  Substituir o pecado pelo problema é um pecado grave, não combater contra  o pecado é um problema grave, pois isso conduz a igreja para os lamaçais da psicologia e suas teorias e permite que os pecados mais terríveis se alojem livremente no coração dos homens. Pecado será sempre pecado, e receberá a justa retribuição aquele que comete pecado.

Clavio J. Jacinto

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