Teorias psicológicas estão na moda, e nesse
tempo onde palestras e livros de auto-ajuda fazem tanto sucesso no mundo
secular, não é novidade, cristãos serem
influenciados pelas correntes filosóficas desse mundo caído. Certa vez ouvi em
um programa evangélico local, membros de uma igreja conservadora admoestar
sobre a pratica da autoestima, então pensei comigo mesmo, a falta de
discernimento é um problema serio na cristandade atual.
A auto-estima é em outras palavras
o amor a si mesmo, e na perspectiva mais radical, a auto-idolatria. As
escrituras nunca ensinam que o nosso ego deve ser o foco central da nossa
realidade objetiva. Nem mesmo o amor próprio deve ser o centro. Como as
escrituras revelam nossa natureza caída de forma clara, nunca ensina que
devemos ter auto-estima, pelo contrario, sempre que lida com as questões
pertinentes ao afeto e amor, promove sempre a humildade e a humilhação. Há
passagens claras sobre isso, devemos reconhecer que somos falhos e dependentes
de Deus e humilhar-se perante a Sua presença (Tiago 4::10 e I Pedro 5:6) A
bíblia é constante na questão central de que o cristão deve cultivar a
humildade (Efésios 4:2 e I Pedro 3:8). Pelo caminho da humildade está traçado o
modo como devemos nutrir sentimentos e emoções. As escrituras afirmam que
devemos considera mais os outros do que a si mesmos (Romanos 12:10) Ora Paulo
ensina que devemos considerar os outros, superiores a nós mesmos (Filipenses
2:3) Por isso mesmo ele se considerava o menor de todos os apóstolos (I
Coríntios 15:9)
Sabemos que dentro de uma
perspectiva cristã, o egocentrismo é um pecado grave, e é o caminho para a
pratica de qualquer espécie de orgulho ou egolatria. Jesus ensinou de forma
clara que devemos amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma e entendimento e
ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37 a 39). Portanto na vida piedosa de
um verdadeiro cristão, a pratica da auto-estima é um pecado e desobediência
contra os preceitos evangélicos.
Clavio . Jacinto
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