segunda-feira, 16 de abril de 2018

A PARÁBOLA DAS DUAS ARVORES

A PARÁBOLA DAS DUAS ARVORES
Duas arvores estava plantadas próximo uma da outra, todos os dias elas conversavam sobre seus sonhos e anseios, a primeira dizia:
- Quero sentir o poder do vento, quero sentir o calor do fogo, quero sentir a terra tremer, quero ouvir o ribombar dos trovões e quero ter uma orquestra de pássaros cantando em meus ramos. E você, o que deseja ter?
A outra arvore numa calmaria como lago espelhado de montanha, apenas respondeu:
-quero frutificar
Muito tempo depois, as duas arvores estavam ali, a primeira, teve seu desejo atendido, os ventos sopraram, os pássaros vieram e cantaram sobre ela, foi queimada pelo fogo, raios caíram sobre ela, e diante de tantas experiências radicais, secou-se e virou lenha para o forno.
A segunda frutificou silenciosamente, e grande foi a abundancia de seus frutos, os pássaros comeram dos frutos, os peregrinos e os pobres saciaram a fome, as crianças se fartaram de suas doçuras, e alem de tudo isso ela deixou um legado de sementes que germinando formou um imenso pomar de arvores que alguns anos depois também frutificaram e saciaram a fome de muitas outras almas famintas. 
A espiritualidade cristã tem seguido o perfil das duas arvores, há quem deseje tremer, sentir fogo e furacões, pular, promover muito barulho, sem contudo Viver a vida cristã na sua essência espiritual que é frutificar. As arvores frutificam silenciosamente, quando era criança, via os pessegueiros em flores, e se não soprasse ventos oriundos de tempestades, se não ateassem fogo nas proximidades e se nenhum raio caísse sobre o pessegueiro, via os frutos crescerem e amadurecerem silenciosamente, para enfim apreciar daqueles preciosos frutos. Hoje precisamos do silencio para Deus trabalhar no nosso intimo, precisamos frutificar ter raízes profundas, não para experimentar ventos, mas para suportar silenciosamente as tempestades da vida. Acima de tudo, devemos dar frutos comum legado fundamental, matar a fome de muitas almas famintas e saciar a sede de muitas almas sedentas, e por fim deixar as sementes do nosso apostolado, através de outras arvores que irão nascer através da nossa semeadura.
A IGREJA PÓS MODERNA PRECISA DE ARVORES QUE FRUTIFIQUEM SILENCIOSAMENTE...

Autor: Clavio J. Jacinto

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