A
pregação de Paulo era o exemplo de uma pregação comum na época em que a
igreja, ainda estava em sua infância espiritual, ele tinha uma mensagem
completamente cristocentrica, mas Paulo era um teólogo e pregador que dava muita
ênfase a cruz de Cristo, de seus escritos lemos o que pode ser descrito como
uma vida espiritual em unidade completa com o Cristo crucificado. Essa parecia
ser a regra espiritual da vida de Paulo: viver crucificado com Cristo, ou
melhor, estar em um íntimo relacionamento coma obra vicária de Cristo e
experimentar do poder da ressurreição. Não é um tema muito agradável falar
sobre cruz e morrer com Cristo, mas parece que Paulo tinha uma afinidade plena
com o assunto, no ápice da sua teologia ele faz declarações bombásticas como “O
viver é Cristo e o morrer é lucro” isso é um pensamento de quem anda pelo
caminho apertado e nem de quem anda por um caminho largo e frouxo. O apostolo
bem sabia o que significava seguir a Cristo, sabia o que significava pregar a
mensagem da cruz, também sabia o verdadeiro significado do viver uma vida na
morte de Cristo e no poder da ressurreição, ele tinha discernimento e sabia que
a velha natureza precisava de uma cruz e o novo homem deveria andar em união
com Cristo, então aqui uma morte e uma ressurreição dentro de um homem
regenerado, e de fato, a paz com Deus que vem por meio da justificação não significa
paz com nossa própria natureza carnal. O tema da cruz e de viver crucificado
com Cristo é um fato para Paulo, e deveria ser uma experiência constante em sua
vida, essa era a sua experiência de vida espiritual permanente. Sobre essa vida
mais profunda, onde o nosso velho homem é sepultado na mortificação para que a
vida regenerada possa surgir pelo novo nascimento é uma feita por uma ação do Espírito
Santo em nossa vida. A. W. Tozer define assim a experiência dessa morte para o
nosso velho homem: “A vida crucificada é uma vida absolutamente dedicada a
seguir Cristo Jesus. A ser mais parecido com Ele. A amar como Ele. Toda a essência
da perfeição espiritual está inteiramente relacionada a Jesus Cristo. Não as
regras e regulamentos. Não ao que vestimos ou ao que fazemos ou deixamos de
fazer. Não devemos parecer iguais uns aos outros; devemos parecer com Cristo.
Todos nós podemos perder-nos nos detalhes da religião e ignorar a alegria
gloriosa de seguir a Cristo. Qualquer coisa que nos atrapalhe na nossa jornada
deve ser tratado com um golpe mortal” (Extraído
de: A Vida Crucificada)
Autor: Clavio J. Jacinto
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