terça-feira, 6 de novembro de 2018

Sobre Danos Espirituais


É próprio da natureza humana não sofrer danos, principalmente quando se trata de danos que podem ameaçar a nossa existência. Os instintos humanos lutam contra toda e qualquer ameaça, a esperança humana é fortalecida por essa regra de ouro, em uma situação psicológica equilibrada, queremos superar e vencer, para poder viver um pouco mais. Eu tenho visto e observado isso durante toda a minha vida e lidei com casos extremos nessas circunstâncias. É um bom sinal que as pessoas se preocupem com a sua vida e existência, porem muitos fogem a regra da realidade maior, a bíblia adverte sobre o dano da segunda morte (Apocalipse 21:8), mas quem realmente está atento a esse fato? Embora nossa atenção esteja se concentrando sobre tudo o que põe em risco a nossa vida, quando uma ameaça se apresenta diante de nós, a maioria porem não consegue enxergar a seriedade do que significa o dano da segunda morte, essa é antes de tudo uma perda em potencia onde a vida com todos os seus sentidos reais é imersa num caos por conseqüência de nossas escolhas. Um dano é um prejuízo, e nesse caso, num sentido escatológico, uma perda irreparável com conseqüências tenebrosas. É o dano da segunda morte uma negação modernista, isso é fato, porem a superficialidade com que se trata sobre o assunto, aqueles que de alguma forma crêem no juízo divino, não contribui muito para a realidade dessa parte crucial do plano divino que terá seu clímax no futuro, quando todos tiverem que acertar as contas com o Senhor. Haverá perdas, não serão prejuízos triviais, serão perdas eternas, danos terríveis e irreparáveis, pois que em suma, há uma quantidade muito grande de pessoas que mesmo professando a fé cristã, são negligentes, e não tratam com este assunto com severidade, preferindo viver uma vida debaixo de uma capa superficial de faz de contas apenas para aplacar a consciência da prevaricação que vem perpetuando em sua própria vida.  A questão é crucial, tenhamos consciência sobre esse fato da danação eterna, e isso nos leva para duas vias de equilíbrio e sensatez, na medida em que vimos a importância dessa verdade  em nós mesmo, correndo para a graça de Deus e descansando na preciosa misericórdia que se manifestou através da obra consumada e perfeita que Cristo realizou na cruz, iremos de imediato bradar, como uma trombeta forte, arautos da urgência, em um mundo cheio de pessoas espiritualmente cegas, tentaremos a todo custo adverti-las que o dano da segunda morte é um abismo logo ali diante delas.

Clavio J. Jacinto

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