É próprio da natureza humana não
sofrer danos, principalmente quando se trata de danos que podem ameaçar a nossa
existência. Os instintos humanos lutam contra toda e qualquer ameaça, a
esperança humana é fortalecida por essa regra de ouro, em uma situação
psicológica equilibrada, queremos superar e vencer, para poder viver um pouco
mais. Eu tenho visto e observado isso durante toda a minha vida e lidei com
casos extremos nessas circunstâncias. É um bom sinal que as pessoas se
preocupem com a sua vida e existência, porem muitos fogem a regra da realidade
maior, a bíblia adverte sobre o dano da segunda morte (Apocalipse 21:8), mas
quem realmente está atento a esse fato? Embora nossa atenção esteja se concentrando
sobre tudo o que põe em risco a nossa vida, quando uma ameaça se apresenta
diante de nós, a maioria porem não consegue enxergar a seriedade do que
significa o dano da segunda morte, essa é antes de tudo uma perda em potencia
onde a vida com todos os seus sentidos reais é imersa num caos por conseqüência
de nossas escolhas. Um dano é um prejuízo, e nesse caso, num sentido
escatológico, uma perda irreparável com conseqüências tenebrosas. É o dano da
segunda morte uma negação modernista, isso é fato, porem a superficialidade com
que se trata sobre o assunto, aqueles que de alguma forma crêem no juízo
divino, não contribui muito para a realidade dessa parte crucial do plano
divino que terá seu clímax no futuro, quando todos tiverem que acertar as
contas com o Senhor. Haverá perdas, não serão prejuízos triviais, serão perdas
eternas, danos terríveis e irreparáveis, pois que em suma, há uma quantidade
muito grande de pessoas que mesmo professando a fé cristã, são negligentes, e
não tratam com este assunto com severidade, preferindo viver uma vida debaixo
de uma capa superficial de faz de contas apenas para aplacar a consciência da
prevaricação que vem perpetuando em sua própria vida. A questão é crucial, tenhamos consciência
sobre esse fato da danação eterna, e isso nos leva para duas vias de equilíbrio
e sensatez, na medida em que vimos a importância dessa verdade em nós mesmo, correndo para a graça de Deus e
descansando na preciosa misericórdia que se manifestou através da obra
consumada e perfeita que Cristo realizou na cruz, iremos de imediato bradar,
como uma trombeta forte, arautos da urgência, em um mundo cheio de pessoas
espiritualmente cegas, tentaremos a todo custo adverti-las que o dano da
segunda morte é um abismo logo ali diante delas.
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