Cada dia que vivemos surgem
oportunidades diversas de fazer algo para o Senhor. Há duas formas de vivermos
a vida diária, a primeira é comum a todos os homens. Busca de satisfação egoísta
para alcançar a felicidade que supostamente vem através das coisas passageiras
e muitas vezes fúteis. A segunda é buscar viver cada momento de forma objetiva
para a glória de Deus. A plenitude da
vida cristã não é a satisfação que brota no nosso coração, mas da satisfação
que procede de Cristo mediante o que vivemos aqui nesse mundo. Agora me deixe
dizer, que a vida cristã autentica, aquela que satisfaz ao Senhor é feita de
pequenos martírios. Devemos sim trilhar o caminho em que possamos nos
apresentar como sacrifício vivo perante o Senhor. Isso requer da nossa parte
muitas renuncias, porque o que caracteriza um sacrifício é a renuncia. Bendizer
ao Senhor nos momentos de aflições e dificuldades, orar e amar aqueles que nos odeiam,
perdoar os que nos ofendem são formas de
martírios, pois o nosso ego vai para a cruz através dessas atitudes. O abandono
dos desejos carnais escondidos no coração, o propósito da consagração, em que
devemos renunciar aos prazeres da vida e os
“manjares do rei”, as vezes a vida de santidade requer um abandono das
coisas que não são verdadeiras em si mesmas, mas servem de empecilhos no
relacionamento com Deus. Concluir tarefas árduas dedicar-se ao evangelismo,
ainda que isso seja algo pouco agradável em certas situações, refrear o
consumismo egoísta, trocar o lazer por horas de oração, negar-se a si mesmo
através da humildade e na vida simples, dedicar-se a ajudar o próximo compartilhar
o pão com os famintos, assistir alguém no leito de enfermidade, compartilhar a
fé com mendigos seguido de boas ações. Tudo isso requer tempo e sacrifício pessoal e até perdas materiais. Mas são formas de sacrifícios,
pequenos martírios. Poderia prosseguir, pois também deveríamos procede de modo
a não buscar aplausos e reconhecimentos públicos, mas muitas vezes permanecer
no secreto do anonimato, porque Cristo muitas vezes não somente ensinou isso
mas também agiu em conformidade a esse padrão de espiritualidade. Lembre-se que
Cristo veio em forma de servo, e foi servo diante de todos os homens. O exemplo
de Cristo deve ser o nosso padrão de espiritualidade. Agir de maneira como
Jesus agiu e pensar na sua obediência é a forma correta de seguirmos a fé com
os passos firmes na verdade do evangelho (II Corintios 10:5) Creio que uma das
tarefas, ou melhor, a missão suprema do cristão é chegar a medida da estatura
completa de Cristo, e isso é viver uma vida cuja ações correspondam a essa
marca distinta: sacrifícios vivos pela morte constante de tudo aquilo que
moralmente e espiritualmente não corresponde ao caráter de Cristo o Senhor e
Salvador. Prosseguindo de essa maneira poderemos alcançar níveis mais elevados
de espiritualidade para que a nossa imagem possa estar conformada a imagem de
Cristo, pois essa é de fato a vontade de Deus.
Clavio J. Jacinto
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