Em uma linda manhã de primavera, estava um jovem no campo repleto de pequenas flores, a brisa era a corrente caudalosa que levava o perfume daquelas flores pelas vias invisíveis que limitavam um aprisco de outro aprisco, era uma paisagem fenomenal. Era um momento de solidão, uma caminhada até uma pequena casa ao sopé de uma montanha. Os pássaros cantavam, a brisa refrescante acariciava o rosto, o céu estava azul, mas algumas nuvens dançavam naquela orquestra mistica, na sincronicidade das cores e o senso de estar dentro de um mundo natural. Nessa hora de sublimidade de simplicidade, nasce dentro do coração daquele homem solitário, a pergunta mais profunda para um ser que na maior parte do tempo vive flutuando nas coisas mais superficiais da existência: o que é a felicidade?
A resposta: A felicidade é a vocação de ver amor na providencia da beleza da criação, é a privilegio de poder sentir a importância da grandeza nas coisas mais simples, é encontrar um motivo de sorrir por trás dos acontecimentos mais comuns da vida, é a arte de dar a manutenção á esperança quando coisas ruins insistem em prevalecer nas circunstancias, é o senso de agradecer a Deus por mais um dia que tece o tapete infinito da eternidade e por fim é ter sabedoria para dar valor á tudo aquilo que sustenta a nossa humildade e o desprezo a tudo o que tenta fortalecer e alimentar o nosso orgulho.
Autor: Clavio J. Jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário