quinta-feira, 29 de novembro de 2018

É A SUA BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS?



Os seguidores do Senhor Jesus  Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos na cidade de Antioquia da Síria (Atos 11:26) Foram eles os responsáveis pela organização  dos livros inspirados da bíblia aproximadamente em 120 DC. Desde então a verdadeira palavra de Deus foi compartilhada a todo mundo. Em 157 DC os Valdenses traduziram a bíblia grega antioquenha para o latim comum, essa foi chamada de a bíblia dos valdenses, os cristãos valdenses viveram na frança e mantiveram a bíblia pura em manuscritos gregos e latinos desde 157 DC até o ano de 1600, quando finalmente foram tragicamente assassinados pelo exercito do papa. O Vaticano tentou manter a bíblia Valdense fora do alcance das pessoas humildes. Theodore Beza, um amigo de Calvino, afirmou que deviam o êxito da reforma aos fieis valdenses que mantiveram uma versão pura das Escrituras e é desses seus 5322 manuscritos (Que se harmonizam 99,9% comparados uns com os outros) que hoje temos o Textus Receptus ou mais conhecido como o Texto Recebido que foi usada para traduzir a famosa versão inglesa King James em 1611. A versão espanhola Reina Valera nos anos de 1569, 1602 e 1909 também vieram do Textus Receptus, a tradução portuguesa  ACF da Sociedade Bíblica Trinitariana, também  são traduzidas do Textus Receptus. Uma falsa seita se organizou na Itália inspirada na política do líder Constantino de Roma. Esta seita cresceu em poder político, econômico e religioso desde o ano 300 até meados de 1400, mantendo seus seguidores em obscuridade e ignorância com relação as coisas espirituais. Esse período é conhecido como “Idade das trevas” e durante esse período os papas perseguiam e matavam todos os que tivesse um exemplar de uma bíblia verdadeira ou que cressem que a salvação era somente pela fé na obra consumada e perfeita de Jesus Cristo na cruz.  O papado rejeitou a bíblia dos valdenses e outros grupos religiosos não católicos e mandou traduzir uma bíblia para o latim (Vulgatas latinas a partir do ano 400) essas bíblias vieram dos textos alexandrinos e não antioquenhos, manuscritos que vieram de Alexandria, Egito, daí o nome “textos alexandrinos” que foram organizadas por Orígenes (184-254) apenas lembrando que foi este líder da igreja primitiva que começou a defender publicamente a interpretação alegórica das Escrituras, em oposição ao Escola de Antioquia que defendia a interpretação histórica-gramatica-textual. Orígenes portanto era polemico e não ortodoxo, o fato dele não seguir a posição ortodoxa da interpretação das Escrituras revela o caminho que tomou. Mais tarde uma copia do texto alexandrino foi encontrada no convento de Santa Catarina no monte Sinai, esses manuscritos estavam no lixo do convento, esse texto foi nominado posteriormente de “Texto Sinaitico”. Já tinha sido descartado por causa de inúmeros erros, porém é considerado por muitos como uma “grande descoberta”.  Foram esses textos corrompidos que foram usados para desenvolver o que é conhecido como “texto Vaticano”. Esses textos eram bem antigos, porem eram  corruptos. O texto Vaticano está guardado na biblioteca do Vaticano e praticamente inacessíveis por isso permanecem em boas condições.. Quando a bíblia verdadeira foi traduzida dos 5322 manuscritos do Textus Receptus por Erasmo em 1516 para a língua popular, os olhos dos alemães, franceses e ingleses foram abertos e fugiram das superstições promovidas pelo romanismo e assim findou-se a era do obscurantismo. A luz do Evangelho começava a brilhar através da publicação de uma bíblia acessível ao povo comum.  Foi pelo conhecimento do evangelho, que o povo começou a ser receptivo a reforma, e houve uma reação da igreja romana,  que promoveu perseguições contra os protestantes e intentou destruir as Escrituras que vinham do Textus Receptus Assim nasceu a sociedade dos jesuítas sob a liderança do  Papa e de Inácio de Loyola. Quando William Tyndale traduziu a primeira bíblia (1534) do Textus Receptus para o inglês, o romanismo não somente sentenciou Tyndale a fogueira mas também queimou todas as traduções que conseguiu encontrar. Algumas das versões de Tyndale foram escondidas e escaparam das garras do Vaticano, foram essas remanescentes que serviram como base para ajudar na tradução da famosa King James 1611.
A palavra de Deus na sua versão verdadeira foi a luz que iluminou os olhos do coração de um povo outrora perdido, muitas almas vieram ao conhecimento da verdade, quando começaram a ler as Escrituras em sua própria língua, com a versão King James veio uma revolução espiritual. Porém nos idos de 1800, apareceram na Inglaterra dois apostatas, provavelmente enviados sob o comando de Roma, chamados de Wescott e Hort. Esses dois homens desenvolveram novos manuscritos a partir dos textos alexandrinos. Wescott e Hort parecem ter odiado o Textus Receptus, e conseguiram promover versões novas das Escrituras, desprezaram o Textus Receptus e adotaram os textos corrompidos, assim conseguiram infiltração em seminários ,escolas bíblicas e igrejas, e o trabalho deles promoveu a origem de muitas traduções bíblicas aparelhadas aos manuscritos de uma igreja que despreza o Textus Receptus e queimou as edições traduzidas por Tyndale.  Assim, Wescott e Hort, desprezaram o Textus Receptus comungando do mesmo sentimento que tinha o catolicismo por esse manuscrito. A contra reformava anunciava que as versões traduzidas a partir dos textos alexandrinos eram verdadeiras e as da reforma eram falsas, porque vinham do Textus Receptus. Martinho Lutero traduziu em 1534  o Novo Testamento para o alemão, a tradução dessa bíblia na língua alemã foi uma benção para a Alemanha, pois foi muito importante na evolução da língua alemã para a modernidade, Lutero usou o Textus Receptus e não os manuscritos do Vaticano. A reação do Vaticano  no concilio de Trento anunciou que a versão católica era a verdadeira versão da bíblia (A Vulgata latina) e não as que vinham do Textus Receptus. Assim enquanto Roma apontava para as bíblias provenientes de textos alexandrinos, as igrejas protestantes apontavam para as bíblias provenientes de textos bizantinos. Hoje muitos cristãos não católicas aderem a uma dialética hegeliana. Querem harmonizar os opostos. Pata muitos tanto faz se uma versão vem do Textus Receptus ou dos textos alexandrinos (Texto Critico) ambas são aceitáveis, portanto NVI (vem do texto critico que veio dos textos alexandrinos defendidos pelo concilio de Trento) e a ACF da Sociedade Biblia Trinitariana que vem do Textus Receptus e Massoretico, ambas são a Palavra de Deus. Porém quando se faz uma comparação dessas duas edições, as diferenças tornam-se irreconciliáveis.
Assim ao lermos na confissão de fé batista de 1689: “O Antigo Testamento em hebraico (que era a língua nativa do povo de Deus de antigamente), e o Novo Testamento em grego (que na época em que foi escrito era mais geralmente conhecido pelas nações), sendo imediatamente inspirado por Deus e por seu cuidado e providência singular,  mantidos puros em todos os tempos, são autênticos; Assim como em todas as controvérsias da religião, a igreja finalmente deve apelar para elas.” Isso nunca pode nos remeter para os manuscritos que originaram as versões católicas. Porque o artigo da fé batista acrescenta: É "autêntico" porque foi "mantido puro em todas as épocas" e, portanto, os textos disponíveis foram considerados como locus de autoridade, e não originais inexistentes. O texto em mãos era o grego Textus Receptus (a edição impressa do texto grego na época) junto com os manuscritos bizantinos (o Texto Tradicional) sobre os quais se baseava amplamente e o Texto Massorético Hebraico.” (1)
Hoje as seitas e grupos heréticos fazem uso das versões que vieram do texto critico produto de Wescott e Hort, para deferem suas posições antitrinatrias e contra a divindade de Cristo e outras heresias, A tradução do Novo Mundo das Escrituras da Sociedade Torre de Vigia (testemunhas de Jeová) são baseadas nesses manuscritos corrompidos. A maioria dessas versões não possuem textos chaves que alicerçam as doutrinas fundamentais da fé cristã, como por exemplo I João 5:7, uma breve analise consta que esse trecho está presente na Peshita e nas versões bíblicas das igrejas ortodoxas orientais que ainda usam os textos bizantinos (de onde vem o Textus Receptus). Agora entenda que os textos alexandrinos, Vaticano e sinaitico (A origem desses são os textos alexandrinos) não concordam em cerca de 90% entre eles mesmos!  Porém vimos que os 5322 textos manuscritos  que procedem do texto bizantino concordam 99,9% dos textos entre si, as bíblias ACF(Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana) bem como a King James Inglesa vieram desses manuscritos.
Deus prometeu preservar a sua palavra através dos séculos, se realmente cremos na Bíblia como a palavra de Deus sem erros, se Deus não pode mentir, e de fato a bíblia atesta que Ele não mente (Tito 1:2) saiba que Ele prometeu preservar a Sua Palavra Salmos 89:34, 105:8, 119:89 e 160, Isaias 40:8 e 59:21 etc. Confira você mesmo em Mateus 5:18 que Cristo ensinou que a gramática das Escrituras seriam preservadas e Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada em II Timóteo 3:16 r 17

A SABEDORIA COMO VIA DE ESCOLHA

Na atualidade as Sagradas Escrituras não são promovidas como uma verdade fundamental ao serviço das necessidades do  ser humano, para mostrar o caminho da salvação pela senda da santidade, mas como um livro pelo se trata de fazer negocio, buscando formas diversas para atrair as pessoas  a uma mensagem suavizada cheia de una oferta barata, por isso se proliferam muitas versões, pior ainda, muitas versões bíblicas “mutiladas”, algumas delas são acompanhadas de notas de rodapé promovendo confusão e opiniões heréticas de gente sem compromisso com a sã doutrina (Mario Fumero, no Prefacio do Livro Conspiracion Contra Las Sagradas Escrituras de Cesar Vidal Manzares – o texto sofreu algumas adaptações para adaptar-se a nossa realidade) A importância das Sagradas Escrituras e uma versão confiável será sempre um meio pelo qual iremos firmar nossas convicções, E H Bancroft em sua Teologia Elementar comenta: “Nossa atitude para com as Escrituras em si é que determina em grande parte os conceitos e as conclusões que tiramos de seus ensinamentos. Se as temos na conta de autoridade plena nos assuntos de que tratam, então suas afirmações positivas constituem para nós a única base da doutrina cristã”. Ora é claro que isso deve corresponder a importância de se ter em mão uma tradução confiável. Quando alguém deseja procurar a bíblia por critérios pessoais, visando apenas um interesse egoísta, então isso compromete a escolha de uma versão bíblica. Você não pode escolher uma versão que facilite a sua compreensão, uma “versão facilitada” das Escrituras normalmente vai ser uma paráfrase, o único critério que deve existir quando você quer começar a ler e estudar a bíblia de forma sincera é começar pela verificação da tradução, ela é fiel aos originais? Ela é o produto de textos confiáveis ou corrompidos? Elas seguem o caminho original da reforma e das confissões de fé mais antigos ou segue as tendências modernistas? As respostas para essas perguntas nos colocam num patamar seguro com relação a um assunto de extrema importância.


Notas de interesse geral.

Havia uma rivalidade entre as escolas alexandrinas e antioquenhas. Esses eram os dois centros intelectuais que regiam  o pensamento da igreja cristã nos primeiros séculos.  A distinção se dava pelo método de interpretação das Escrituras. A escola alexandrina defendia a interpretação alegórica e a antioquenha defendia a interpretação cientifica das  Escrituras baseado no método histórico gramatical.
A origem do termo “Textus Receptus” vem de Abraham Elzevir que em 1633 declarou: “Portanto agora se tem um texto recebido por todos no qual não há alteração ou corrupção”
Websites contendo mais informações sobre o Textus Receptus
textus-receptus.com
Notas do Texto

Autor do Texto: O Autor é anônimo, porém o texto sofreu uma enorme quantidade de alterações para adaptar-se mais a realidade, foram acrescentadas muitas informações e o texto ficou o dobro do tamanho original, as informações, notas, acréscimos e adaptações foram feitas por Clavio J. Jacinto.




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