A vida abundante que nos prometeu Cristo parece não ser mais uma evidencia na igreja moderna, a vida cristã seguida de uma transformação espiritual não pode ser vista como meras atividades normais. Oração não é uma atividade normal hoje em dia, assim como não é a adoração espiritual. Ainda que haja muito movimento dentro da cristandade, esses movimentos são de ventos estranhos que levam a moinha não do sopro do Espirito Santo que conduz ao novo nascimento. O mover do Senhor, o Espirito, é da desordem para a ordem, como vimos nos primeiros versículos no livro de Gênesis, todavia hoje há um mover de desordem, como se o Espirito Santo produzisse coisas caóticas ao invés de uma ordem em torno do belo e do santo. O cristão moderno se inclina para a religião secular, com uma enfase notável ao humanismo que se move para o egocêntrico. Isso pode ser visto nas musicas que cantam e nos anseios pelo qual são cativados a partir dos sermões que ouvem. A espiritualização do mundano, não torna as coisas temporais na mesma medida de valores das coisas relacionadas ao Reino de Deus. Ao mundanizar o sagrado, acaba-se por profanar o santo. Ao prostrar-se diante das paixões da vida terrenal, o cristão moderno se esquece do lar celestial. A secularização da fé cristã é uma tragedia enorme, é uma catástrofe espiritual que conduz ao caos, mas de fato, causa uma cegueira tão grande nos homens, que confundem a ação do espirito do erro com as ações do Espirito Santo, e nessa inversão dos valores, acabam vivendo um falso cristianismo e naufragam por causa da confiança em suas próprias emoções e sentimentos. Como alertou certo pregador:
“O secularismo, o materialismo e a presença intrusiva das coisas superficiais e passageiras apagaram a luz em nossas almas e nos transformaram em uma geração de zumbis.”(A. W. Tozer)
Clavio J. Jacinto
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