Uma das questões cruciais que
lapidam o caráter e a vida condicionada a mensagem da cruz. A cruz de Cristo
nos convida a humilhação. Nosso ego tem
uma fome voraz de aplausos e elogios, queremos ser o centro, essa é a base sobre
o qual repousa nossos anseios. Nos caminhos da graça, aprendemos que Cristo é tudo e não somos nada e que Cristo fez tudo e
não precisa de nossos méritos. O coração não gosta de aceitar essas coisas,
elas funcionam como laminas que retalham o nosso orgulho, somos lama que pensa
possuir as estrelas só pelo fato de que em alguns momentos podemos
refletir uma delas. “A mão que procura
alcançar a salvação precisa estar vazia. Tudo o que pertence ao ego precisa ser
repudiado. Somo Devedores unicamente a
misericórdia. Todos nós somos mendigos.” (F. Leahy – A Cruz que Ele Suportou
Pagina 122- PES) Nossas tentações
espirituais são as normas que regem a permanência de nosso ego. Quando um homem
se orgulha por reputar-se mais santo do que os outros, aos olhos de Cristo ele
torna-se o mais miserável de todos os hipócritas. Ainda temos a visão interior,
as vezes e freqüentemente encontramos aquela teoria mística de tentar encontrar
um centelha divina dentro de nós, porem a humildade nos leva ao reconhecimento
de que somos falhos e fracos, a visão real de mim mesmo permite assumir o fato
de que preciso carregar as minhas falhas. Descansando sempre os pés da obra
perfeita da cruz, único lugar apropriado para aliviar as minhas mais severas
cargas. De qualquer forma, a visão beatifica verdadeira precisa encontrar em
Deus o tudo que preenche nossas necessidades espirituais. Não há espaço para
nossos méritos, não há espaço para nós mesmos, mas simplesmente tudo em Cristo,
ele é tudo em todos. A plenitude da graça será um transbordar que
experimentarão somente aqueles que se entregam incondicionalmente ao Senhor.
Clavio J. Jacinto
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