O homem perece em seus anseios frágeis, deseja ser nutrido pelos aplausos, precisa da fama e da glória dos homens para encontrar sentido para a vida. Porém essas coisas são as nevoas da vaidade do existencialismo. Perecem como as flores depois da primavera, murcham como as rosas ceifadas para adornarem os túmulos. O homem semeia ilusões para colher decepções, paga com o preço da própria vida para manter-se na ilusão de que tudo vai bem sem Deus. A vida passa, e o pobre incrédulo constrói seu ninho com as palhas de sua razão, mas a vida é implacavel, ela leva consigo o homem com todos seus encantos, e no fim da jornada, o homem sem Deus fica completamente nu diante da eternidade, sem sentido e sem as cordas da misericórdia divina que poderiam sustentar a sua escalada aos confins do infinito, ele cai no abismo, e só nessa condição desesperada, a ilusão se quebra, e os olhos se abrem para a realidade de que suas ilusões fenecem e com elas, o sua própria vida.
Clavio J. Jacinto
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